Curso do NPC termina com defesa da formação para fortalecer a comunicação popular

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09 de dezembro 2024

Na última mesa do 30º Curso do NPC (Núcleo Piratininga de Comunicação), que foi realizada na tarde de sábado (7/12), no Rio de Janeiro, os debates se deram em torno do tema “O que rola na Comunicação Popular”, com relatos de professores, ativistas sociais e jornalistas que atuam nesta área.

Rozinaldo Miani falou que é importante a formação dos jornalistas e dirigentes sindicais para aprimorar o trabalho de comunicação do movimento sindical e das organizações populares para atingir seus objetivos, seja na obtenção de conquistas para suas categorias e comunidades, ou para construir uma nova sociedade.

Neste sentido, o professor de Jornalismo da UEL (Universidade Estadual de Londrina) destacou os cursos promovidos pelo NPC (Núcleo Piratininga de Comunicação), com a participação de milhares de alunos nestes 30 anos de atividades, e também outras formas de educação, como as grades curriculares de cursos de graduação e de pós graduação das Universidades públicas para ampliar conhecimentos. “É importante a ocupação destes espaços de formação para que a gente possa aprimorar nossas lutas e também trazer estudantes para a nossa luta”, apontou.

A jornalista e comunicadora Gizele Martins descreveu como se dá a comunicação popular na Favela da Maré, no Rio de Janeiro, e contou as dificuldades enfrentadas para levar informações à comunidade por meios alternativos à grande imprensa.

Jornalista Leila Salim Leal, comentou sobre seu trabalho e sua vida no Líbano, destacando os esforços para defender a causa palestina, que permaneceu esquecida nos últimos anos.

Segundo Leila, os ataques de Israel no Líbano são brutais e ocorreram a toda hora, causando muitas mortes e intranquilidade para a população civil.

Também participaram desta mesa o jornalista e membro do NPC, Euro Mascarenhas Filho, e Thiago Coqueiro, professor e dirigente sindical.

Por Armando Duarte Jr.